• Redação - 08/10/2025 10:45 || Atualizado: 08/10/2025 10:56

A situação da limpeza pública em Teresina voltou a escancarar o caos administrativo que tomou conta da gestão do prefeito Sílvio Mendes. A promessa de que a nova fase da coleta de lixo traria eficiência e economia virou, na prática, um novo capítulo de desorganização, insatisfação e desconfiança.

Nos bastidores da Prefeitura, a polêmica cresce em torno do presidente da ETURB (Empresa Teresinense de Desenvolvimento Urbano), Vicente Moreira Filho, que garantiu ao prefeito que resolveria o problema da coleta com apenas R$ 17 milhões. A promessa soou milagrosa, e agora se mostra insustentável.

Enquanto Vicente tenta mostrar serviço com fiscalizações apressadas e reuniões de emergência, a realidade nas ruas é outra: lixo acumulado, bairros inteiros sem coleta regular e uma cidade que, a cada dia, parece mais abandonada. Empresas contratadas afirmam que o valor repassado pela Prefeitura é insuficiente para cobrir os custos operacionais, e que o investimento mínimo necessário para normalizar o serviço seria entre R$ 20 e 22 milhões.

Nos corredores do Palácio da Cidade, comenta-se que o prefeito foi mal assessorado e enganado sobre a real dimensão dos custos do serviço. Vicente, que prometeu resolver com menos, agora tenta justificar o colapso com discursos técnicos e planilhas que não batem com a realidade das ruas.