• Redação - 14/07/2025 14:01 || Atualizado: 14/07/2025 14:04

Uma contratação milionária realizada pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina, sob a gestão de Sílvio Mendes (União Brasil), levanta sérias suspeitas quanto à idoneidade e à estrutura da empresa beneficiada. O contrato, no valor de mais de R$ 3,8 milhões, foi firmado com a empresa Medfix Comércio de Produtos Hospitalares LTDA ME, para fornecimento parcelado de órteses e próteses destinadas aos setores de neurocirurgia e ortopedia do Hospital de Urgência de Teresina (HUT). O sócio administrador da Medfix, José Wilker da Silva, é técnico em enfermagem e atua como servidor temporário da própria FMS. Além disso, ele acumula um segundo cargo público, desta vez na Administração Central do Hospital da Policia Militar do Piauí (HPMPI).

Outro ponto que chama atenção é a estrutura física da empresa: a sede da Medfix funciona em uma casa abandonada, o que contrasta com a expressividade do valor contratado e reforça as dúvidas sobre a regularidade do processo.

As suspeitas se intensificam diante dos detalhes do acordo firmado. O contrato sem licitação foi celebrado em 25 de fevereiro de 2025, pelo então presidente da FMS, Francisco

Pádua. O valor total da contratação é de R$ 3.818.242,10 (três milhões, oitocentos e dezoito mil, duzentos e quarenta e dois reais e dez centavos). O documento foi assinado por Pedro Henrique Carvalho Sousa, representante da Medfix, cujo nome não consta no quadro societário da empresa.

Com informações GP1